10/07/2017

Belezas Naturais: Um dia na praia em Maceió

Desde minha chegada a Maceió, há onze dias, hoje foi o primeiro dia de sol valendo (ontem não choveu, mas o tempo ficou nublado o dia todo). Claro que eu não tinha como saber disto já de manhã cedo, então fiz o que tenho feito em situações semelhantes: ao menor sinal de sol, correr com a Nikon S3500 para a praia! Nas vezes anteriores, a trégua da chuva ia só até o meio-dia, ou começo da tarde (numa espantosa semelhança com o clima de Belém no verão amazônico), mas hoje foi diferente.

Aliás, hoje foi muito diferente, e vou procurar resumir isto neste post. Pra começar, nunca vi a maré tão baixa nas praias da Pajuçara e da Ponta Verde como hoje. Tão baixa que era possível caminhar no mar, gerando o que um senhor vindo de Caruaru (PE) definiu para mim como sendo a travessia do Mar Vermelho



Até um cãozinho foi levado a passear dentro do Oceano Atlântico.


Pouco depois, passei pelo letreiro Eu <3 Maceió, surpreendentemente sem ninguém (quase sempre há alguém fazendo selfie lá). Como não havia ninguém, fiz então a minha junto ao <3

Aproveitei para fazer uma rara imagem do letreiro sem ninguém, e nisso um casal com um bebê chegou e pediu para eu fotografá-los com o celular deles. Missão dada, missão cumprida! 

Avançando mais pra perto do farol da Ponta Verde, resolvi atravessar a rua pra conhecer melhor a Praça Gogó da Ema. Pro post não ficar gigantesco, eu vou postar as fotos da praça outro dia, já que até onde sei não houve nada de diferente hoje na praça, não na proporção do que houve nas duas praias. 

De todo modo, segue um 'aperitivo': uma visão de baixo pra cima do Memorial Gogó da Ema, com aves planando acima dele (retornei à tarde e pelo visto as aves, cuja espécie não consegui identificar, planam sobre a praça o dia todo). 



Devo dizer que a esta altura (11h15) eu já estava satisfeito e achando que a manhã tinha rendido, quando olhei pro lado do farol e me espantei ao ver o que pareciam ser enormes corais junto à areia (ok, a praia chama Ponta Verde por causa do acúmulo de corais ali, mas pareciam ser muito mais do que o normal)... e também o estranho fato de que as pessoas estavam caminhando sobre os "corais"! Fui conferir e na real não era nada daquilo: em função da maré estar baixa, as rochas que geralmente ficam submersas estavam aparentes, e era sobre elas que as pessoas estavam caminhando - possivelmente o mesmo que estava acontecendo também na Pajuçara, só que lá a água não estava tão baixa. 

Corais? Não...

...rochas!

Aí eu olhei pro farol, percebi como ele estava próximo, notei pessoas andando bem junto dele e me pareceu ser possível chegar até lá sem maiores problemas. Resolvi encarar o desafio. Já pensou que massa tirar uma selfie no farol??



Foi emocionante caminhar sobre as rochas ladeando as "piscininhas" (como ouvi uma senhora chamando) e podendo ver os peixinhos (e cuidando pra não pisar neles - risos).


Mas eis que percebi algo na água que me fez descartar a ideia de chegar no farol. Os ouriços! Mais exatamente os ouriços-do-mar pretos, cujos espinhos são venenosos.

Bonitinhos mas venenosos

Que pena, farol, nunca estivemos tão perto, mas.... .... ....

Na volta pra areia, consegui fazer um caminho apenas sobre as rochas - na ida, cheguei a pisar dentro d'água, ainda num trecho pré-ouriço. 

  • À tarde, a maré encheu, o mar ficou revolto, e os trechos que eu fotografei pela manhã estavam completamente diferentes. Comparem:

Praia da Pajuçara

Praia da Ponta Verde



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